sexta-feira, 23 de abril de 2010

Primeiro Platão

Ainda não confirmaria categoricamente tais conclusões. Parece que Vaz vê a deslocada platônica do convencionalismo e do naturalismo como algo extremamente importante para a constiutição da "Ética" como ciência. A saída platônica para a ideia, a qual ele chama de paradigma "ideonômico", salvaguarda a permanencia de valores isentos tanto da 'convenção socia'l presente no particularismo do ethos cotidiano quanto do 'determinismo da physis' presente numa concepção naturalista. Isso não é pouco se pensarmos na hipótese de uma "revolução epistemológica-ontológica provocada por Platão". (veja na p.65)

Thiago ainda não tenho respostas satisfatórias para suas colocaçoes. Mas o mais importante pensarmos sobre elas. Pensemos bastante nas implicações dessa "escapada" platônica.

2 comentários:

  1. Entendo!!!talvez a maior preocupção de Vaz não seja em apontar falhas presentes no modelo Platônico, mas apartir do paradigma "ideonômico" , que serve como base pra estruturar sua concepção na construção de um "ethos".....

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  2. Hannah Arendt no cap. III de sua obra, A Condição Humana, trata como problema inicial a distinção entre Labor e Trabalho, ou seja do animal laborans e do homo faber, uma questão a ser pensada ao longo da história que pouco foi evidenciada pelos pensadores anteriores, talvez a própria a antiguidade por exaltar a ação politica como bem supremo a ser almejado em face das atividades artesanais ou mesmo "braçais", na idade média não foi diferente, tratada como uma das mais baixas atividades humanas a ser realizada, entretando como o advento do capitalismo, tanto o labor e o trabalho ganhara um espaço cada vez mais importante a ser pensado, pode ter sido este um dos motivos de Arendt problematizar esses dois elementos fundamentais que caracterizam a vita ativa, a questão proposta é a seguinte como diferenciar o labor e o trabalho, apesar de serem termos tratados como sinônimos?

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